Após 2 anos de investigação, a Polícia Civil do Estado do Pará (PCPA) através da Divisão de Homicídios deflagrou na manhã desta quarta-feira (24) na cidade de Bragança, nordeste paraense, a Operação Taiguara. A operação contou com o apoio de policiais da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE), delegacias especializadas do órgão e a Corregedoria da Polícia Militar do Estado do Pará. Foram cumpridos mandados de prisão e de busca e apreensão na residência de investigados por suposto envolvimento em homicídios em Bragança e Região.
Ao todo, 36 mandados judiciais foram efetivados; 20 de busca e apreensão e 16 mandados de prisão preventiva. Os mandados foram cumpridos pelas equipes da PCPA no começo da manhã em diversos bairros da cidade, dentre as pessoas apreendidas estão vigilantes, seguranças, empresários e 6 policiais militares.
Durante o cumprimento dos mandados, foram apreendidos também: 15 armas de fogo, 6 mil reais encontrados em uma das residências, fardamento militar, munição e telefones celulares. A operação contou com a participação de mais de 100 policiais civis e militares. As pessoas e os materiais apreendidos foram levados para a sede da Divisão de Homicídios em Belém do Pará.
Em entrevista o delegado titular da Delegacia de Homicídios, Claudio Galeno, disse que “a Operação Taiguara teve mais de 2 anos de investigação que se iniciaram após a Operação Caeté em Chamas que foi realizada em abril de 2018 e que resultou com a prisão de 22 pessoas supostamente envolvidos na morte do radialista Jairo Sousa que foi assassinado em junho de 2018. E mesmo com a prisão dessas pessoas que serão interrogadas, as investigações irão continuar sob segredo de justiça, pois acreditamos que podem ter mais pessoas envolvidas com outros crimes”.
Em entrevista o delegado titular da Delegacia de Homicídios, Claudio Galeno, disse que “a Operação Taiguara teve mais de 2 anos de investigação que se iniciaram após a Operação Caeté em Chamas que foi realizada em abril de 2018 e que resultou com a prisão de 22 pessoas supostamente envolvidos na morte do radialista Jairo Sousa que foi assassinado em junho de 2018. E mesmo com a prisão dessas pessoas que serão interrogadas, as investigações irão continuar sob segredo de justiça, pois acreditamos que podem ter mais pessoas envolvidas com outros crimes”.
O Delegado Geral da PCPA, Walter Resende, destacou em entrevista que acompanhou as investigações e na execução, disse ainda haverão outros desdobramentos, "essa é a primeira etapa, que vai prosseguir após os interrogatórios e a análise do material já que agora vamos poder fazer comparação balística nos instrumentos apreendidos".
Foram lavrados os autos de prisão e, após serem ouvidos, os presos foram enviados para exame de corpo de delito e ficarão à disposição da justiça em presídio estadual.
Reportagem - Fabrício Bragança com informações da Agência Pará de Notícias
Foto - Fabrício Bragança e Ascom/PCPA
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